sexta-feira, 28 de junho de 2013

Quem briga por 20 centavos?

Piada velha retocada...

5 centavos e 25

Uma menina muito bonita e pobrezinha conheceu um rapaz jovem, rico, bonito,  ético, que conseguiu bons empregos pros seus irmãos, comprou uma casa para sua mãe e a levava para viajar e aproveitar o melhor da vida.

Se casaram e um mês depois do casamento a filha volta para casa da mãe dizendo que iria se separar.

- Mas minha filha como assim? Um rapaz tão bom, meu genro perfeito!

  - Mamãe, fico com vergonha de lhe contar, mas é que ... é que ... ele que comer meu cu todo dia! De manhã, de tarde e de noite. Umas 10 vezes ao dia, não aguento mais!

- Minha filha, tem homem que curte essas coisas mesmo. O que é esse pequeno defeito perto de tudo que ele faz por você, do que ele faz por nós?

- Mamãe meu cu parecia uma moedinha de 5 centavos quando nos casamos e hoje já parece um moedão de 25 centavos.

- AHHH TENHA DÓ minha filha, agora você vai ficar criando caso por causa de 20 CENTAVOS? 
 
MORAL DA HISTÓRIA:

Só briga por 20 centavos quem toma no cu todos os dias!


http://filosofiasdebotequimdopadilha.blogspot.com.br/2013/06/quem-briga-por-20-centavos.html

Quem briga por 20 centavos?

Piada velha retocada...

5 centavos e 25

Uma menina muito bonita e pobrezinha conheceu um rapaz jovem, rico, bonito,  ético, que conseguiu bons empregos pros seus irmãos, comprou uma casa para sua mãe e a levava para viajar e aproveitar o melhor da vida.

Se casaram e um mês depois do casamento a filha volta para casa da mãe dizendo que iria se separar.

- Mas minha filha como assim? Um rapaz tão bom, meu genro perfeito!

  - Mamãe, fico com vergonha de lhe contar, mas é que .. é que ... ele que comer meu cu todo dia! De manhã, de tarde e de noite. Umas 10 vezes ao dia, não aguento mais!

- Minha filha, tem homem que curte essas coisas mesmo. O que é esse pequeno defeito perto de tudo que ele faz por você, do que ele faz por nós?

- Mamãe meu cu parecia uma moedinha de 5 centavos quando nos casamos e hoje já parece um moedão de 25 centavos.

- AHHH TENHA DÓ minha filha, agora você vai ficar criando caso por causa de 20 CENTAVOS? 
 
MORAL DA HISTÓRIA:

Só briga por 20 centavos quem toma no cu todos os dias!


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sábado, 22 de junho de 2013

Partido Militar anuncia que irá convidar Joaquim Barbosa para ser candidato à presidência

Partido está em processo final de legalização junto ao TSE e já conta com o apoio de 300 mil pessoas.

joaquim barbosa Segundo idealizador do partido, Barbosa possui todos os requisitos necessários para ser Presidente (foto: Divulgação/ST)

Joaquim Barbosa, presidente do Superior Tribunal Federal (STF), poderá ser candidato à presidência da República pelo PMB (Partido Militar Brasileiro), que está em processo final de legalização junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Incusive, segundo o idealizador da legenda, capitão Augusto Rosa, já foi publicado o estatuto no Diário Oficial da União, o partido já tem CNPJ e mais de 300 mil assinaturas em todo o País. Pela regra do TSE, é necessário ter 485 mil nomes e abrangência nacional para obter o registro.

A informação sobre Barbosa foi divulgada no site oficial do PMB. Segundo o capitão Augusto Rosa, Barbosa possui todos os requisitos necessários para assumir o cargo, enfatizando o combate à corrupção.

“A postura do ministro diante de grandes escândalos, como no caso do Mensalão, por exemplo, comprova a intolerância de Barbosa quanto à corrupção. Essa postura vem ao encontro aos ideais do PMB, que está em busca de candidatos que possam resgatar a moralidade na política nacional”, afirmou Rosa.

No comunicado, o partido destaca ainda que o nome do presidente do STF já teria grande aprovação popular e lembra que existe até mesmo um site que usa o slogan “Somos brasileiros que acreditam que o Brasil só achará seu caminho com um presidente sério” que apóia a candidatura de Barbosa.

Por fim, o idealizador do partido destaca que a população brasileira estaria querendo uma “verdadeira revolução no cenário político”, uma vez que o político no Brasil virou sinônimo de “piada, de avacalhação”. “Até quando isso vai continuar? Enquanto não houver pessoas sérias no comando, o país vai permanecer nessa desordem. A população precisa voltar a acreditar e respeitar o Brasil e os seus representantes legais”, finaliza Augusto Rosa.

 


Brinco com strass e navete pendurado


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Coisas que a TV não mostra nas manifestações

foto na hora certa-44foto na hora certa-46

http://padilhaverde.blogspot.com.br/2013/06/coisas-que-tv-nao-mostra-nos-manifestos.html

Coisas que a TV não mostra nos manifestos

foto na hora certa-44foto na hora certa-46

http://padilhaverde.blogspot.com.br/2013/06/coisas-que-tv-nao-mostra-nos-manifestos.html

Mulher pede indenização na justiça por ter casado com homem de pênis pequeno

disfarçandoopinto-5 KDB, 26 anos, advogada e residente no município de Porto Grande, no Amapá, decidiu processar seu ex-marido por uma questão até então inusitada na jurisprudência nacional. Ela processa ACD, comerciante de 53 anos, por insignificância peniana.

Embora seja inédito no Brasil, os processos por insignificância peniana são bastante frequentes nos Estados Unidos e Canadá. Esta moléstia é caracterizada por pênis que em estado de ereção não atingem oito centímetros. A literatura médica afirma que esta reduzida envergadura inibe drasticamente a libido feminina, interferindo de forma impactante na construção do desejo sexual.

O casal viveu por dois anos uma relação de namoro e noivado, e durante este tempo não desenvolveu relacionamento sexual de nenhuma espécie em função da convicção religiosa de ACD. KDB hoje o acusa de ter usado a motivação religiosa para esconder seu problema crônico. Em depoimento a imprensa, a denunciante disse que “se eu tivesse visto antes o tamanho do ‘problema’ eu jamais teria me casado com um impotente”.

A legislação brasileira considera erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge quando existe a “ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável, ou de moléstia grave”. E justamente partindo desta premissa que a advogada pleiteia agora a anulação do casamento e uma indenização de R$ 200 mil pelos dois anos de namoro e 11 meses de casamento.

ACD que agora é conhecido na região como Toninho Anaconda, afirma que a repercussão do caso gerou graves prejuízos para sua honra e também quer reparação na justiça por ter tido sua intimidade revelada publicamente.” [1].

Fonte: http://jus.com.br/revista/texto/22121/mulher-processa-o-ex-marido-por-insignificancia-peniana#ixzz2WUQKOlA5


http://filosofiasdebotequimdopadilha.blogspot.com.br/2013/06/mulher-pede-indenizacao-na-justica-por.html

Mulher pede indenização na justiça por ter casado com homem de pênis pequeno

disfarçandoopinto-5 KDB, 26 anos, advogada e residente no município de Porto Grande, no Amapá, decidiu processar seu ex-marido por uma questão até então inusitada na jurisprudência nacional. Ela processa ACD, comerciante de 53 anos, por insignificância peniana.

Embora seja inédito no Brasil, os processos por insignificância peniana são bastante frequentes nos Estados Unidos e Canadá. Esta moléstia é caracterizada por pênis que em estado de ereção não atingem oito centímetros. A literatura médica afirma que esta reduzida envergadura inibe drasticamente a libido feminina, interferindo de forma impactante na construção do desejo sexual.

O casal viveu por dois anos uma relação de namoro e noivado, e durante este tempo não desenvolveu relacionamento sexual de nenhuma espécie em função da convicção religiosa de ACD. KDB hoje o acusa de ter usado a motivação religiosa para esconder seu problema crônico. Em depoimento a imprensa, a denunciante disse que “se eu tivesse visto antes o tamanho do ‘problema’ eu jamais teria me casado com um impotente”.

A legislação brasileira considera erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge quando existe a “ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável, ou de moléstia grave”. E justamente partindo desta premissa que a advogada pleiteia agora a anulação do casamento e uma indenização de R$ 200 mil pelos dois anos de namoro e 11 meses de casamento.

ACD que agora é conhecido na região como Toninho Anaconda, afirma que a repercussão do caso gerou graves prejuízos para sua honra e também quer reparação na justiça por ter tido sua intimidade revelada publicamente.” [1].

Fonte: http://jus.com.br/revista/texto/22121/mulher-processa-o-ex-marido-por-insignificancia-peniana#ixzz2WUQKOlA5


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domingo, 9 de junho de 2013

FRASE DE 1920

Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:

Ayn Rand
"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, muito mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então você poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".


http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/06/frase-de-1920.html

Como Salomão resolveria o problema do matrimônio gay

casamento_gay

Diálogo ocorrido em 950 a.C., no palácio do Rei Salomão:

- Majestade, esses dois homens requerem vossa autorização para unirem-se em matrimônio.

- Matrimônio? Aquele consórcio derivado do vocábulo que os romanos inventarão no futuro para referir-se à “mãe”?

- Não sei, Majestade. Vossa Alteza é que sois o sábio aqui.

- Certo, certo. Hum… Não ficariam satisfeitos apenas com um documento reconhecendo sua união civil?

- Não, Majestade. Eles querem um matrimônio. E que seja realizado no templo.

– Entendo. Façais o seguinte: ponha-os em cativeiro, e se eles conseguirem se reproduzir, libertai-os e deferirei a petição.

 


http://padilhaverde.blogspot.com.br/2013/06/como-salomao-resolveria-o-problema-do.html

Como Salomão resolveria o problema do matrimônio gay

casamento_gay

Diálogo ocorrido em 950 a.C., no palácio do Rei Salomão:

- Majestade, esses dois homens requerem vossa autorização para unirem-se em matrimônio.

- Matrimônio? Aquele consórcio derivado do vocábulo que os romanos inventarão no futuro para referir-se à “mãe”?

- Não sei, Majestade. Vossa Alteza é que sois o sábio aqui.

- Certo, certo. Hum… Não ficariam satisfeitos apenas com um documento reconhecendo sua união civil?

- Não, Majestade. Eles querem um matrimônio. E que seja realizado no templo.

– Entendo. Façais o seguinte: ponha-os em cativeiro, e se eles conseguirem se reproduzir, libertai-os e deferirei a petição.

 


http://padilhaverde.blogspot.com.br/2013/06/como-salomao-resolveria-o-problema-do.html

sábado, 8 de junho de 2013

Frases de feito

reflexoes22

- A gente nunca dá valor ao que/quem nos pertence de fato pelo fato de: já nos pertence.

- Ostras não são afrodisíacas, mas ao comê-las você sinaliza ao seu parceiro que topa enfiar qualquer coisa na boca.

- Gente, eu vou ficar aqui em cima do muro pra me proteger da opinião da maioria esmagadora que está vindo aí, ok?

- Toda vez que eu emito uma opinião e várias pessoas passam a concordar comigo, eu começo a achar que estou errada.

- Homem que faz quadradinho de 8, com certeza já soltou o redondinho de 4.

- Minha internet hoje ta caindo tanto que vou começar chamar ela de NEYMAR.

- Dizem que o amor está no ar... eu devo ter problema respiratório então...

- Comida gordurosa é romântica: vai direto pro coração.

- Dia dos namorados chegando, vou comprar uma fronha nova pro meu travesseiro.

- Não entendo muito bem o comunismo. Todos usam papel higiênico folha dupla perfumada ou voltam à lixa rosa de esfoliação anal?

- Nos livrar do Tylenol é fácil, quero ver o Ministério da Justiça nos livrar das garras desse amor gostoso.


http://filosofiasdebotequimdopadilha.blogspot.com.br/2013/06/frases-de-feito.html

Frases de feito

reflexoes22

A gente nunca dá valor ao que/quem nos pertence de fato pelo fato de: já nos pertence.

Ostras não são afrodisíacas, mas ao comê-las você sinaliza ao seu parceiro que topa enfiar qualquer coisa na boca.

Gente, eu vou ficar aqui em cima do muro pra me proteger da opinião da maioria esmagadora que está vindo aí, ok?

Toda vez que eu emito uma opinião e várias pessoas passam a concordar comigo, eu começo a achar que estou errada.

Homem que faz quadradinho de 8, com certeza já soltou o redondinho de 4.

Minha internet hoje ta caindo tanto que vou começar chamar ela de NEYMAR.

Dizem que o amor está no ar... eu devo ter problema respiratório então...

Comida gordurosa é romântica: vai direto pro coração.

Dia dos namorados chegando, vou comprar uma fronha nova pro meu travesseiro.

Não entendo muito bem o comunismo. Todos usam papel higiênico folha dupla perfumada ou voltam à lixa rosa de esfoliação anal?

Nos livrar do Tylenol é fácil, quero ver o Ministério da Justiça nos livrar das garras desse amor gostoso.


http://filosofiasdebotequimdopadilha.blogspot.com.br/2013/06/frases-de-feito.html

Administradores e Remadores

Uma fábula sobre a difícil arte de organizar o trabalho.
No ano de 1996, houve nos arredores de Osaka, uma competição entre as equipes de remo do Brasil e do Japão. Logo no início da competição, a equipe japonesa começou a se distanciar e completou o percurso rapidamente. A equipe brasileira só conseguiu chegar á meta uma hora depois.

japones-mascote imigracao1

De volta ao Brasil, o comitê executivo reuniu-se para avaliar as causas de tão desastroso e imprevisto resultado. Uma cuidadosa avaliação apontou para uma diferença fundamental entre os times: a equipe japonesa era formada por um chefe de equipe e dez remadores; a equipe brasileira era formada por um remador e dez chefes de equipe. A decisão passou para a esfera do planejamento estratégico, com o objetivo de realizar uma profunda revisãode estrutura organizacional para o ano seguinte.

Em 1997, logo após a largada da competição, a equipe japonesa tomou novamente a frente e distanciou-se. Dessa vez, a equipe brasileira chegou á meta duas horas depois dos vencedores.

japones-remando

De volta ao Brasil, o comitê executivo reuniu-se para avaliar as causas do novo fracasso. A análise mostrou os seguintes resultados: a equipe japonesa continuava com um chefe de equipe e dez remadores; a equipe brasileira, após as mudanças introduzidas, era formada por um chefe de equipe, dois assessores, sete chefes de departamento e um remador. A conclusão do comitê foi unânime: '' O remador é um incompetente!''

Em 1998, aconteceu uma nova oportunidade de competir com os japoneses. O departamento de engenharia pôs em prática um plano destinado a melhorar a produtividade da equipe, com a introdução de mudanças baseadas no bench making - das melhores práticas gerenciais. Tais inovações produziriam aumentos significativos de eficiência e eficácia. Com o right sizing, a reengineering e a value chain analysis, os brasileiros com certeza conseguiriam um turn-around e venceriam os japoneses.

japones-japones

Porém, chegado o dia da competição, o resultado foi novamente catastrófico e, dessa vez, a equipe brasileira chegou á meta três horas depois dos japoneses.

Novos estudos, reuniões acaloradas e enormes relatórios. A análise revelou: mantendo a tradição, a equipe japonesa era formada por um chefe de equipe e dez remadores. A equipe brasileira por sua vez, utilizou uma formação vanguardista, integrada por um chefe de equipe, dois auditores de qualidade total, um assessor especializado em empowerment, um process owner, um analista de O&M, um engenheiro de navegação, um controller, um chefe de departamento, um controlador de tempo e um remador.

japones-brasileiros

Depois de vários dias de reunião e análise da situação, o comitê decidiu finalmente demitir o remador. Decidiu também contratar um novo remador, mas utilizando um contrato de prestação de serviço sem vínculo empregatício. Evitaria, dessa forma, a nefasta influência do sindicato dos remadores, responsável pela baixa produtividade e o baixo comprometimento dos recursos humanos com os objetivos organizacionais. A competição de 1999, certamente, confirmaria o acerto das decisões.


Fonte: Carta Capital


http://filosofiasdebotequimdopadilha.blogspot.com.br/2013/06/administradores-e-remadores.html

Administradores e Remadores

Uma fábula sobre a difícil arte de organizar o trabalho.
No ano de 1996, houve nos arredores de Osaka, uma competição entre as equipes de remo do Brasil e do Japão. Logo no início da competição, a equipe japonesa começou a se distanciar e completou o percurso rapidamente. A equipe brasileira só conseguiu chegar á meta uma hora depois.

japones-mascote imigracao1

De volta ao Brasil, o comitê executivo reuniu-se para avaliar as causas de tão desastroso e imprevisto resultado. Uma cuidadosa avaliação apontou para uma diferença fundamental entre os times: a equipe japonesa era formada por um chefe de equipe e dez remadores; a equipe brasileira era formada por um remador e dez chefes de equipe. A decisão passou para a esfera do planejamento estratégico, com o objetivo de realizar uma profunda revisãode estrutura organizacional para o ano seguinte.

Em 1997, logo após a largada da competição, a equipe japonesa tomou novamente a frente e distanciou-se. Dessa vez, a equipe brasileira chegou á meta duas horas depois dos vencedores.

japones-remando

De volta ao Brasil, o comitê executivo reuniu-se para avaliar as causas do novo fracasso. A análise mostrou os seguintes resultados: a equipe japonesa continuava com um chefe de equipe e dez remadores; a equipe brasileira, após as mudanças introduzidas, era formada por um chefe de equipe, dois assessores, sete chefes de departamento e um remador. A conclusão do comitê foi unânime: '' O remador é um incompetente!''

Em 1998, aconteceu uma nova oportunidade de competir com os japoneses. O departamento de engenharia pôs em prática um plano destinado a melhorar a produtividade da equipe, com a introdução de mudanças baseadas no bench making - das melhores práticas gerenciais. Tais inovações produziriam aumentos significativos de eficiência e eficácia. Com o right sizing, a reengineering e a value chain analysis, os brasileiros com certeza conseguiriam um turn-around e venceriam os japoneses.

japones-japones

Porém, chegado o dia da competição, o resultado foi novamente catastrófico e, dessa vez, a equipe brasileira chegou á meta três horas depois dos japoneses.

Novos estudos, reuniões acaloradas e enormes relatórios. A análise revelou: mantendo a tradição, a equipe japonesa era formada por um chefe de equipe e dez remadores. A equipe brasileira por sua vez, utilizou uma formação vanguardista, integrada por um chefe de equipe, dois auditores de qualidade total, um assessor especializado em empowerment, um process owner, um analista de O&M, um engenheiro de navegação, um controller, um chefe de departamento, um controlador de tempo e um remador.

japones-brasileiros

Depois de vários dias de reunião e análise da situação, o comitê decidiu finalmente demitir o remador. Decidiu também contratar um novo remador, mas utilizando um contrato de prestação de serviço sem vínculo empregatício. Evitaria, dessa forma, a nefasta influência do sindicato dos remadores, responsável pela baixa produtividade e o baixo comprometimento dos recursos humanos com os objetivos organizacionais. A competição de 1999, certamente, confirmaria o acerto das decisões.


Fonte: Carta Capital


http://filosofiasdebotequimdopadilha.blogspot.com.br/2013/06/administradores-e-remadores.html

Administradores e Remadores

Uma fábula sobre a difícil arte de organizar o trabalho.
No ano de 1996, houve nos arredores de Osaka, uma competição entre as equipes de remo do Brasil e do Japão. Logo no início da competição, a equipe japonesa começou a se distanciar e completou o percurso rapidamente. A equipe brasileira só conseguiu chegar á meta uma hora depois.

japones-mascote imigracao1

De volta ao Brasil, o comitê executivo reuniu-se para avaliar as causas de tão desastroso e imprevisto resultado. Uma cuidadosa avaliação apontou para uma diferença fundamental entre os times: a equipe japonesa era formada por um chefe de equipe e dez remadores; a equipe brasileira era formada por um remador e dez chefes de equipe. A decisão passou para a esfera do planejamento estratégico, com o objetivo de realizar uma profunda revisãode estrutura organizacional para o ano seguinte.

Em 1997, logo após a largada da competição, a equipe japonesa tomou novamente a frente e distanciou-se. Dessa vez, a equipe brasileira chegou á meta duas horas depois dos vencedores.

japones-remando

De volta ao Brasil, o comitê executivo reuniu-se para avaliar as causas do novo fracasso. A análise mostrou os seguintes resultados: a equipe japonesa continuava com um chefe de equipe e dez remadores; a equipe brasileira, após as mudanças introduzidas, era formada por um chefe de equipe, dois assessores, sete chefes de departamento e um remador. A conclusão do comitê foi unânime: '' O remador é um incompetente!''

Em 1998, aconteceu uma nova oportunidade de competir com os japoneses. O departamento de engenharia pôs em prática um plano destinado a melhorar a produtividade da equipe, com a introdução de mudanças baseadas no bench making - das melhores práticas gerenciais. Tais inovações produziriam aumentos significativos de eficiência e eficácia. Com o right sizing, a reengineering e a value chain analysis, os brasileiros com certeza conseguiriam um turn-around e venceriam os japoneses.

japones-japones

Porém, chegado o dia da competição, o resultado foi novamente catastrófico e, dessa vez, a equipe brasileira chegou á meta três horas depois dos japoneses.

Novos estudos, reuniões acaloradas e enormes relatórios. A análise revelou: mantendo a tradição, a equipe japonesa era formada por um chefe de equipe e dez remadores. A equipe brasileira por sua vez, utilizou uma formação vanguardista, integrada por um chefe de equipe, dois auditores de qualidade total, um assessor especializado em empowerment, um process owner, um analista de O&M, um engenheiro de navegação, um controller, um chefe de departamento, um controlador de tempo e um remador.

japones-brasileiros

Depois de vários dias de reunião e análise da situação, o comitê decidiu finalmente demitir o remador. Decidiu também contratar um novo remador, mas utilizando um contrato de prestação de serviço sem vínculo empregatício. Evitaria, dessa forma, a nefasta influência do sindicato dos remadores, responsável pela baixa produtividade e o baixo comprometimento dos recursos humanos com os objetivos organizacionais. A competição de 1999, certamente, confirmaria o acerto das decisões.


Fonte: Carta Capital


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